domingo, 28 de julho de 2013

A nossa vontade e a vontade de Deus.

Quando é a hora de parar pra pensar antes de pedir?
Você já se perguntou quantas vezes aquela situação parecia tudo o que você precisava e mesmo assim, tudo acaba em decepção? Um namorado(a), um novo emprego, um novo curso... Quando foi que você parou pra pedir primeiro que Deus faça segundo à vontade dele antes? Nossos planos são diferentes dos dele, pois nosso coração se engana com as aparências mas Deus nunca se engana. Então, por mais que não entendamos no momento, tudo um dia fará sentindo.
Pare, pense: será que é essa a vontade de Deus? E, se mesmo assim você tiver certeza, e as coisas ainda sim não estiverem dando certo, é porque virá algo muito maior do que você possa imaginar...

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

#eunãoprecisodeCADIVEU


Tá, eu aliso o meu cabelo. Oras, tem gente que coloca silicone, que pinta o cabelo, que usa maquiagem...
Pelo lado da luta da mulher afrodescendente, eu até poderia ser considerada um retrocesso, pois a luta é que a sociedade veja o cabelo crespo como algo tão comum quanto o de descendência européia. E não um cabelo que precisa ser modificado por ser feio. É isso mesmo, algumas pessoas acham que o cabelo crespo é seco, frágil, danificado, por simplesmente ser crespo. Então, precisa de intervensão química! 
Pois é, meus bens. Com essa visão a marca Cadiveu fez uma campanha infeliz, colocando mulheres com perucas simulando o cabelo Black Power segurando uma placa que dizia: EU PRECISO DE CADIVEU. 
Parece exagero? Eles devem ter pensado assim também. Mas quem sofre o preconceito racial na pele todos os dias, disfarçados de boa intenção sabe o que é isso. E a vítima que não se dá conta disso reproduz, como se tudo que escrevo fosse só um grande elogio. Um dia uma menina linda e inteligente que eu conheço foi rejeitada numa loja, porque o cabelo dela "não se enquadrava no que a empresa procurava". Eu mesma já ouvi numa entrevista de emprego "olha, o perfil das clientes dessa sapataria é muito exigente, seletivo, os sapatos são muito caros. Quando vier pra fazer entrevista desse tipo, façam uma escova no cabelo". Da candidatas, só eu e minha irmã éramos negras e usávamos cachos.
Um belo dia resolvi alisar. Primeiro pelo sonho de conseguir um cabelo com a aparência ditada pelo mercado, pelos "Cadiveu"s da vida. Depois que eu aprendi a me livrar dos estigmas, eu contiuei assim porque gostei do que ficou, incomum, diferente. 
Eu acho que ninguém tem que ser rotulado, então, acho que eu não preciso ter um penteado afro pra ser militante contra o racismo. E é desse jeito que eu sou que eu vou lutar, pra que as pessoas possam usar o cabelo do jeito que quiserem, e não seja uma imposição do mercado preconceituoso, que diz que a excessão tem que ser a regra. Que diz que a mulher tem que ter cabelo grande, e um monte de mulher paga um absurdo pra colocar cabelo alheio, pra completar a imagem da Panicat. Que diz que você PRECISA ser diferente da sua natureza. Um dia, quem sabe eu volto à usar o meu cabelo encaracolado, ou raspo, joãozinho. Quero usar meu estilo por opção,  e não por falta de opção.
Enquanto à Cadiveu, desculpe baby, eu não PRECISO que ninguém me diga o que tenho que necessitar pra ser considerada bonita. E eu não precisei escovar meu cabelo pra arrumar meu emprego, como diziam. Então, escovo quando quero e porque quero. E quando não quero, simplesmente faço o que eu quero, cachos, preso, coque... 
http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2013/01/brincadeira-de-empresa-de-produtos-para-cabelos-gera-protestos-na-web.html

domingo, 23 de dezembro de 2012

Porque te amo...

Bem
Cá estava eu recapitulando essa história tão antiga (e ouvindo Here by me), que já deveria ter acabado à muito tempo, porque um história de amor não deveria sobreviver quando só um ama. É, não deveria mesmo. Afinal, tem horas que eu tenho a leve impressão que isso tudo é só um delírio da minha cabeça, doentia por sinal.
Mas não tem nada que eu diga ou que eu faça que mude isso. As vezes o tempo alivia muita coisa, mas aí acontece alguma coisa que me faz pensar em você de novo, de novo e de novo. Na mesma intensidade daquela tarde de março ou de abril em que eu te conheci (era um domingo ou terça?). E eu juro que não fico procurando por isso.
Eu sempre soube que não ia ser mais do que isso, que não poderia, que não deveria ser. Eu mesmo assim não deu pra controlar. É, que você saiba que foi desde o primeiro dia, eu olhei pra aquele garoto tímido, e no mesmo momento eu perdi a minha capacidade de amar de verdade outra pessoa. Bem que eu tentei.
Mas eu te amo mesmo assim. E vai ser assim pro resto da vida, ou até que eu consiga me libertar disso. Quem sabe um dia.
Mas o intuito desse texto é te dizer o que talvez você já saiba. Entenda que eu não estou cobrando nada, não to dizendo que vou fazer nada. Porque eu sei que você está feliz, e eu juro que eu nunca faria nada que te criasse problemas. Eu só quero que você saiba que eu amo você. São quase 8 anos amando você. São quase 8 anos pensando na mesma pessoa, querendo a mesma pessoa, ouvindo as mesmas música, lembrando dos mesmos momentos. Eu te vejo dentro das minhas lembranças, e amo cada pedacinho do que eu vejo, e até parece que eu posso sentir seu perfume de novo, sentir o cheiro do condicionador de chocolate, ouvir o tom da sua voz falando perto da minha nuca me falando barbaridades, o toque da sua mão na minha pele. Sabe por que eu tinha aquela mania de olha fixamente pra você? Pra mapear cada pedacinho do seu rosto dentro das minhas lembranças. E eu era tão imatura, e achava que eu poderia fazer o que eu quisesse, quando tudo o que eu sempre quis é estar só mais um pouquinho nos teus braços. E ainda quero. O que eu não quero é magoar ninguém, enganar ninguém, pra estar com você. Mas não acho certo eu te amar tanto e nunca ter tido a coragem de te dizer isso antes.
Que você saiba, meu amor, que na sua vida há mais uma opção, que eu amo você. Eu sei que eu não estive com você nos momentos em que você passou. Mas se você quisesse, eu estaria nos próximos. Não sei se posso te fazer mais feliz do que você já é. Por isso que eu só estou aqui pra dizer o quanto eu te amo, e que sinto saudades à cada música, à cada lembrança. "In Loving Memoy", "Só pro meu prazer", "Incomplete", "One last breath", "na sua estante", "Apenas mais uma de amor" são só uma parte do repertório que toda vez que eu me revolto com essa situação eu retiro da minha playlist, e depois choro quando vejo uma foto qualquer e recoloco de novo. E porque eu só sei pegar entrar no papel pra escrever o quanto eu te amo. Por isso que eu nunca escrevi nada que não fosse de amor.
Eu te amo meu bem, te amo...

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

eu de volta na rotina

É galerinha, faz muito tempo que eu não posto nada. Fiquei muito tempo sem computador e sem tempo. 
Bem, muita coisa mudou de lá pra cá, e eu agora estou super feliz no meu cantinho, com o meu cachorro bagunceiro, perto de quem eu amo, e longe ao mesmo tempo. Voltar pra casa não foi fácil, mas é ótimo descobrir que casa é qualquer lugar que te faz feliz. Então, estou em casa de novo. Talvez mais feliz do que nunca estive nessa vida toda. Muita coisa ainda falta, mas aos poucos as coisas se ajeitam. Podem ficar despreocupados que Aline está de volta, mais revolucionária do que nunca, pra fazer a galera pensar que coisas que ninguém tinha parado pra pensar, ou, se pensou, não disse. Vamo que vamo

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O medo do fim nos leva ao fim


  Hoje eu vou contar uma história que veio na minha cabeça, ela é parecida com alguma que você já deve ter ouvido antes, mas desse jeito contado é meu, porque foi o que eu precisei viver.
   Dois alpinistas subiram uma grande montanha juntos, sob aplausos dos expectadores. E  no meu do caminho uma pedra deslizou e derrubou os companheiros, que ficaram presos cada um por sua corda de segurança bem no meio da montanha. O desesperou bateu e os companheiros se desentenderam, pois queriam saber ao certo quem tinha sido descuidado e não viu ou ouviu aquela pedra enorme deslizar.
  E o tempo foi passando e o desespero aumentando. E um alpinista resolveu cortar a corda enquanto o outro dizia que aquilo era suicídio, pois a altura podia perfeitamente matá-lo. E ele cortou a corda mesmo assim. Caiu, fraturou alguns ossos, ficou desacordado e depois de alguns dias conseguiu ser resgatado. Quando acordou descobriu que tinha ficado 3 meses em coma e que tinha perdido uma perna. Mas estava vivo. 
  Enquanto ao outro? Ao olhar o amigo caindo, ficou com tanto medo de morrer na queda que resolveu esperar ajuda ali mesmo, parado. E a ajuda não veio e ele morreu depois de alguns dias de fome e frio.

  Moral da História: Depois que a pedra que a vida manda começar a rolar, não importa mais quem errou. A gente se distrai e deixa de ver, ou pior, deixa de dar atenção porque de longe parece algo insignificante. Ah, quando fazemos algo que as pessoas consideram bonito, todos aplaudem. Agora, quando você cai na caminhada, não tem ninguém pra te aplaudir, só pra te acusar de não ter prestado a atenção. Mas o principal é que o que passou, passou e disso só cabe tirar a lição, o aprendizado.  
  Segundo: Quando resolvemos cortar a corda que nos aprisiona, quase sempre é um caminho difícil. Alguns danos que a vida ou outras pessoas nos causam quando nos libertamos são irreversíveis, porém viver e ser livre continua valendo a pena. Viver não é fácil, mas é certo. E no fim, mais vale morrer tentando viver do que deixar de viver fugindo da morte.
  Terceiro: Mesmo quando existe o medo de morrer com a queda, você tem duas opções, a de tentar viver e a de deixar morrer. Nem sempre quando a gente se preserva da morte conseguimos nos prevenir da vida. O instinto grita mas o medo sufoca. Então, qual o caminho a seguir, o que parece mais fácil ou o que parece certo? Eu sei que é difícil se libertar do medo quando olhamos pra baixo, mas o instinto de viver que Deus nos manda tem que falar mais alto. O medo de morrer do alpinista o levou a morte.
  E outra coisa, deixar de fazer o que é certo por medo nos leva a fazer o que é errado! Quantas vezes deixamos de ser o que queremos por medo do que os outros vão pensar. Quantas vezes deixamos de dizer o que queremos a quem amamos porque temos medo de magoar, ou do relacionamento chegar ao fim. E, quando fazemos isso, deixamos de ser nós mesmo e fingimos ser outras pessoas, às vezes porque alguém nos disse que temos que ser assim, temos que relevar, temos que engolir e bla bla bla. Quando você tenta ser compreensivo porque alguém te disse que você tinha que ser, você inventa uma MENTIRA, porque não é você sendo ou seu pensamento que te leva a ser, é você inventando! Mente pra si mesmo e mente pra quem você tem medo de perder, e tentar manter o relacionamento com uma mentira nunca dá certo. É assim com os pais, com os filhos, com os amigos e também nos relacionamentos amorosos.
  Quem nunca fingiu que concordou com alguém só porque teve medo da briga levar ao fim que atire a primeira pedra? Só que, quando você disse que concordou mesmo não concordando, o suposto erro não é corrigido e a mesma situação vai voltar a acontecer, e com piora!
  Meus amores, o medo da morte nos leva a morte. O medo do fim nos leva ao fim. Eu prefiro morrer tentando viver a deixar de dizer ou de fazer as coisas que eu realmente acredito. Faça o que você acredita ser certo não o que é mais fácil. O caminho do bem nunca é o mais fácil. Ah, e não se esqueça do TASEA einh!

domingo, 6 de março de 2011

Beleza em meio ao cáos

 Como podemos ver beleza, quando um furacão passa por sua vida? Bem, tem horas que eu consigo.
 É Carnaval e minha vida está um cáos completo. O problema de se abrir mão de mais de você mesmo é depois descobrir no que você se transformou e o que você realmente quer ser. O caminho de volta é tão duro. Mas é necessário. E lá vamos nós!
  Caramba, que chuva lá fora! E eu nem conseguia respirar sozinha. Graças ao meu antidepressivo canino eu pude voltar a enxergar a vida fora de mim, o mundo não pára. E ao sentar na varanda deu pra ver a beleza das coisas simples que eu deixei de ver a tanto tempo. A água empoçou na frente da varanda(caraca, eu já avisei a imobiliária) e lá estava eu e meu filhotão sentados olhando. Olhando o quê? A beleza do pingo de chuva batendo na água empoçada! Bobeira? Qual foi a última vez que você parou pra ver realmente a chuva cair, o vento balançar as árvores, as o rosto das pessoas que passam por você?
 O mais gostoso de se ter um amigo canino é que ele te ajuda a ver a vida com mais simplicidade. E achar no meio ao vendaval a beleza do vento passando, das partículas voando... E no meio disso tudo achar a resposta em meio de tantas perguntas.